Pensamentos, idéias, histórias... Nathalhices!

Minhas aventuras pela Terra Santa!

domingo, outubro 08, 2006

E foi o príncipio do fim...

Sexta feira, 21h, Jerusalém, Rehavia. A Déia passa lá em casa pra ver o avanço da arrumação (minha casa vai ter cara de casa!). Caminhamos até o apê do Ricardo, na Ben Yehuda, e nos deliciamos com mais um jantar preparado pelo meu chef favorito. Depois seguimos, eu, Deia e Olga (flatmate do Ri) para o Gong. Tava demorando, né? Surpreendentemente entediante. Mudamos de pub, Shlomtzi. Melhorzinho.

Mas eu não estava ali de verdade. Só pensava que o Sujinho tinha me ligado umas 17h e dito `Prepara um café que eu tô chegando aí`; e eu disse não. Estava no meio da faxina e pós -academia. Nenhum clima. Ele insistiu, disse que não se importava e que era só pra um café mesmo. Aham. Não, obrigada. Na hora, me senti bem em conseguir dizer `não` pra ele. Um minuto depois de desligar o telefone, me arrependi. Mas também não liguei de volta.

01:5o am. Depois de 3 tequilas, mandei a seguinte mensagem, super informativa, pro maldito: `...`. Ele responde `.......................`. Percebe-se que realmente há um dialogo excelente entre nós. Mando uma outra mensagem , pedindo que me ligue. Ele estava num bar também (o que não surpreende nem um pouco. Em que mundo vive essa tal namorada dele?!), no quarto pub da noite - um dos anteriores, por sinal, tinha sido o Gong. Em pouco tempo, ele passou pra me buscar no Shlomtzi e fomos pra minha casa.

Ai, como eu sei quando estou assim, apaixonadinha. Fomos dormir quase sete da manhã. Claro, me diverti muito. Nós dois viajamos, falando do Brasil - eu tentando convencê-lo de que o Rio vale mais a pena do que Londres e ele querendo pescar e conhecer a casa da mamãe em Petrópolis. Viu as fotos todas. Viu como eu era magra e disse 'difícil imaginar que você possa ficar mais bonita'. Rimos, brincamos... Uma delícia. Mas o tempo todo senti também o aperto no coração, de saber que no dia seguinte ele vai pra casa e que não sei quando vou vêlo novamente, e que não posso ligar... No dia seguinte, quando fui levá-lo até a porta, pedi novamente que não me ligasse mais. Dessa vez, séria.

Ele sabe que eu estou nas mãos dele, como bem disse o meu amigo Gabito. Disse que não me entende, que parece que estou curtindo, mas mando ele sumir. Peço pra que não se faça de bobo, que já estava sendo difícil pra mim. Ele levanta a plaquinha `Eu avisei` e eu morro de ódio. Ele me avisou mesmo, antes do primeiro beijo. Disse que me ligava à noite, pra que eu pensasse melhor sobre o assunto. Eu respondi que não, que já havia pensado o suficiente, não queria mais vê-lo. Virei o rosto quando ele se inclinou para me beijar e ele foi embora.

Sabia que ele ia trabalhar das 21h daquele dia às 9h do dia seguinte. Contei os segundos pras 21h, na esperança de que ele fosse bem teimoso e me ligasse da mesma maneira. Sofri cada momento até o relógio marcar 21h. Às 21:01, troquei o toque do celular, do melancólico sambinha `Fui gostar de quem não gosta de ninguém e hoje só me resta a dor...` por um hip-hop bombante. Coloquei o tênis e fui malhar.

Até agora não sei se foi bom ou não ele não ter ligado. Eu sempre fui movida pelo coração, nunca importou muito o que a razão dizia. Mas o meu coraçãozinho, coitado, já tá berrando `não me quebre novamente`. Penso nele todo o tempo. Acho que preciso arrumar um trabalho logo!

1 Comments:

Blogger Gabriel Toueg said...

Da uma olhada, Nathyta...

http://www.myheritage.com/FP/photo.php?siteID=1&photoID=5522014&source=album&sourceID=801299&albumID=801299

11:50 AM  

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