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Minhas aventuras pela Terra Santa!

sábado, agosto 18, 2007

Sobre esse tal de amor...

Amor, amor... Que diabos é isso?!
Eu ainda não sei se é amor o que eu sinto pelo Roy, afinal estamos há pouco mais de dois meses juntos, mas sei que esse treco tem efeitos colaterais fortíssimos. Amor, paixão... Vai saber colocar os sentimentos dentro de uma definição de dicionário. Só tenho certeza dos sintomas desse fenômeno.

Quando estamos bem, está tudo perfeito. Não importa se não tenho trabalho, dívidas no banco, sapato apertado. É tudo festa. Mas se a gente discute, meu bom humor esquece que era meu. Explico: Semana passada, depois de uma noite de vinhos maravilhosa, saí pela cidade pra procurar trabalho. Meus olhos brilhavam tanto e o sorriso não achava esconderijo. Em um dos lugares escutei como resposta não, não precisamos de garçonete agora e a minha resposta, para surpresa do sujeito, foi tá ótimo, bom dia pra você. Ele disse tá ótimo, como assim? Eu sorri e fui embora.

Esse treco me deixou mais forte também. Mais vaidosa. As luzes e o piercing, que eu contei no post anterior, são culpa dele, 100%. E no final eu adorei. Além do mais, valeu super a pena escutar elogios uma noite inteirinha.

Mas quando alguma coisa desanda... O Roy sempre fica irritado quando eu começo a falar alguma coisa e não termino. E eu tenho um problema, adoro fazer isso. Até pq, no início, sabia menos ainda como lidar com todas essas novidades. Um belo dia, jogo de futebol. Ele foi ver com os amigos. Ficou de me ligar depois do jogo. Não ligou. Duas horas depois, eu liguei pra ele. Óbvio que tinha um quê de raiva na minha voz. Ele me perguntou três vezes o que houve, eu não respondi. Daí eu comecei a falar e logo depois decidi que não era o momento, já que ele estava num bar com os amigos. Desligamos com um clima meio estranho. A noite inteira eu liguei e mandei mensagens pra ele, sem resposta. Depois de um tempo, comecei a ficar preocupada. Ele saiu de carro, tava bebendo, coisas do tipo.
Tinha deixado a chave de casa escondida pra ele lá fora. Acordei toda a noite, de hora em hora, pra ver se ele tava do meu lado. Até que não consegui mais dormir. Levantei, café, cigarro. Peguei um papel e comecei a escrever tudo que diria pra ele naquele momento. E percebi que é uma ótima tática para aliviar a tensão. Já tenho uma pequena coleção de cartas não-enviadas. No dia seguinte eu li tudinho pra ele. Foi uma simples falha de comunicação, mas que me deixou desesperada. O medo da perda, eita sentimento horrível.

Esses sintomas, dessa doença aí, sei lá se é amor, paixão ou o que for, sempre vem acompanhados de dor. Angústia, aperto no peito, saudades, quantas saudades! Voltade de tentar tudo, dar tudo. Perder horas de sono pra poder simplesmente apreciar a beleza. Daí ter medo de novo de perder. Ciúmes. E pensar "que se dane, ele tá comigo". E apertar forte contra o peito. Não desgrudar a noite inteirinha, nem pra ir ao banheiro fazer xixi. Estar ali é mais importante.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

entre todos esses sentimentos bons e ruins que sentimos qdo estamos apaixonadas...
entre o nao desgrudar nem pra ir no banheiro...
e entre depois de um tempo nao saber mais dormir sozinha,
a melhor sensacao, na minha opiniao, eh do nada dar aquele sorriso boboxonado, sozinha, pra todos ou pra ng ... e sentir q esse sorrizinho bobo sai do fundo do coracao e com 100% d concordancia do cerebro.
eh tudo tao mais gostoso, apesar dos medos bobos.

fico felizona por ti, mesmo!

te adoro e tu sabes disso!

beijao, linda

8:52 PM  

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